INTRODUÇÃO




A informação em seu conceito geral podemos entender como um conjunto de dados que se constitui uma mensagem, onde nos orienta a indagações sobre determinado assunto, revolver problemas e tomar decisões, a base é o uso racional do pensamento, conferindo significado ou sentido as coisas. Especialistas afirmam que existe uma relação indissolúvel entre informação, dados, conhecimento, pensamento e linguagem, sob esta perspectiva o grupo 04 do Curso de Gestão  em Políticas Públicas de Gênero e Raça do Polo de Santa Teresa - ES, vem apresentar reflexões neste blog fólio, com intuito de promover acesso a informação e discutir o tema Igualdade de gênero, raça /etnia na educação formal: com ênfase na família, nas hierarquias sociais na interface do acesso aos setores públicos e privados. E para contextualizar o nosso tema nada mais abrangente que promover indagações sobre a fotografia do Brasil e os abismos sociais, assim podemos compreender os vários espaços destinados a sociedade no contexto escolar.


O RETRATO DAS DESIGUALDADES NO BRASIL

A desordem social - ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres


O CICLO DA FOME

O ABISMO SOCIAL

A FALTA DE APOIO NA EDUCAÇÃO

AS DESIGUALDADES



O Ipea (Instituto de pesquisa econômica aplicada), o Unifem (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) e a SPM (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres) mostram o retrato das desigualdades de gênero e de raça no Brasil.

A pesquisa mostra o crescimento de mulheres chefiando famílias formadas por casais com filhos; que a população negra sofre com uma média de anos de estudo inferior à da população branca; que os negros entram antes e saem mais tarde do mercado de trabalho e ainda aposentam com pensões menores; que o trabalho doméstico é persistente e majoritariamente feminino, negro e informal  e que, apesar da melhora da renda média de negros e mulheres, o homem branco ainda ganha mais.

Os negros entram mais cedo e deixam o mercado de trabalho mais tarde do que os brancos. O estudo, ainda revela que entre a população negra com 60 anos ou mais, 34,7% encontravam-se ocupados ou em busca de trabalho em 2006, comparados a 29,3% da população branca na mesma faixa etária.

Segundo o Ipea, o dado pode ser explicado pelas formas mais precárias de trabalho vividas pelos negros. Isso faz  com que essa parcela da população não tenha garantia de proteção social na velhice, impedindo que um número maior de trabalhadores negros tenha acesso à aposentadoria. O levantamento mostra que as mulheres e os negros são a maioria dos desempregados ou dos que estão à procura de emprego e que as mulheres vêm aumentando sua participação no mercado de trabalho nos últimos anos.

Segundo o Ipea, o aumento da escolaridade feminina, a queda da fecundidade, as novas oportunidades oferecidas pelo mercado e as mudanças nos padrões culturais são as principais causas do aumento da participação feminina no mercado de trabalho. A pesquisa não levou em conta  o trabalho realizado predominantemente pelas mulheres, como os afazeres domésticos, que não são contabilizados do ponto de vista econômico quando não realizados de forma remunerada.

De acordo com o estudo, do ponto de vista regional,  chama a atenção a maior participação no mercado de trabalho das mulheres da Região Sul, onde também são verificadas as maiores taxas de ocupação da população feminina. Em relação à renda, a pesquisa mostra que os negros recebem menos do que os brancos em todas as regiões do país.

O levantamento divulgado pelo Ipea teve como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 1993 a 2007.

Autora e Pesquisadora: Maria Magareth Cancian Roldi



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