"O QUE PASSA COM AS GAROTAS E A CIÊNCIA?" (SUMMER, Lawrence. 2004) |
Esta pergunta foi realizada em uma Conferência de Ciência, pelo Ex-Presidente da Universidade de Havard, o Sr. Lawrence Summer e vem provocando várias discussões no espaço acadêmico e feminista, na integra carrega a intenção de sugerir diferenças genéticas entre homens e mulheres no contexto intelectual. O Cientista e Astrofísico - Neil de Grasse Tyson, apresenta um discurso pelo senso moral para explicar nossa natureza humana, considerando questões científicas e a vida cotidiana, o sexo, a cor e a possibilidade de ascensão social em uma sociedade machista e branca.
" Há de encontrar um sistema onde as oportunidades sejam iguais, e depois falamos sobre diferenças genéticas" (TYSON. Neil de Grasse, 2004)
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A resposta de Tyson é brilhante, merece ser vista, divulgada e debatida no universo escolar, levanta vários argumentos onde determinadas críticas e perguntas encobertas de posturas descriminatórias podem ser refutadas utilizando-se de nossa experiencias de vida, o nosso conhecimento prático são armas didáticas e esclarecedoras. Quando Tyson inicia seu argumento falando: "EU NUNCA FUI FÊMEA, MAS... TENHO SIDO NEGRO A VIDA TODA!" Esta comparação suave é uma crítica social a posturas e pensamentos que rotulam umas pessoa das outras, colocando as MULHERES e os NEGROS com esteriótipos inferiores, devendo ocupar também papeis inferiores na sociedade. Ainda é resultado de uma cultura machista, racialista, preconceituosa e discriminatória que utiliza a genética para impedir a ascensão social por conta do sexo e da cor da pele. Esta lição de vida nos leva a pensar nos resquícios da pseudociência da era vitoriana, levando a velha teoria que massacrou milhares de seres humanos na Segunda Guerra Mundial.
COLOCANDO EM PRATOS LIMPOS - o artigo: SEX ED, por PINKER, 2005; publicado na Revista "The New Pepublic" e ocupante da cadeira Johnstone de Psicologia da Universidade de Harvard, argumenta a intensão da pergunta do reitor com três explicações possíveis para as disparidades de gênero na ciência moderna. O artigo faz parte de uma obra que analisa as palavras e seus significados e como usar as preposições e termos para expressar a nossa visão de mundo. O fato é que o reitor não assumiu publicamente que as mulheres são inferiores, ou apresenta uma proposta que indique uma deficiência genética intelectual e cognitiva, mas serve para discutimos os conceitos e as disparidades em relação ao gênero no aspecto da sociologia e do mundo do trabalho.
"Há pelo menos três explicações possíveis para o fato de não haver tantas cientistas.
É correto pensar que o pensamento de Summer afirma a causa das disparidades de gênero a partir das diferenças inatas, mas não é a única causa da alegação, é insensato ter apenas um olhar para este contexto, e ficar preso a conceitos vitorianos. A velha teoria que o pensamento profundo prejudica as mulheres porque desvia o fluxo sanguíneo de seus ovários para seus cérebros, de fato que "homens e mulheres são diferentes, mas isso não significa que estas diferenças sejam provocadas pelos genes, algumas das diferenças são tão efêmeras quanto as diferenças entre a cor dos cabelos e as roupas. (PINKER, 2005)".
Referências:
Pergunte sobre genética a Neil De Grasse Tyson. Vídeos do You tube. Acesso em 09 de junho de 2014, 08h30min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=U7ziyJobvgI.
PINKER, Steven. SEX ED. Revista The New Pepublic, em 14 de fevereiro de 2005. Acesso em 09 de junho de 2014, 11h35min. Disponível em: http://www.newrepublic.com/article/sex-ed.
- A Primeira delas é a persistência da discriminação;
- A Segunda é que em um ambiente competitivo, a discriminação é autolimitadora na medida em que as instituições meritocráticas vão passar à frente das instituições sexistas, convocando para seu lado as melhores profissionais;
- A Terceira é que a educação dos filhos, tarefa que ainda recai sobre as mulheres, não convive facilmente com profissões que exigem dedicação hercúlea em termos de tempo. (PINKER, 2005)".
É correto pensar que o pensamento de Summer afirma a causa das disparidades de gênero a partir das diferenças inatas, mas não é a única causa da alegação, é insensato ter apenas um olhar para este contexto, e ficar preso a conceitos vitorianos. A velha teoria que o pensamento profundo prejudica as mulheres porque desvia o fluxo sanguíneo de seus ovários para seus cérebros, de fato que "homens e mulheres são diferentes, mas isso não significa que estas diferenças sejam provocadas pelos genes, algumas das diferenças são tão efêmeras quanto as diferenças entre a cor dos cabelos e as roupas. (PINKER, 2005)".
Pesquisa e Revisão Bibliográfica: Alex Santiago Duarte
Indicação do vídeo: Margareth Cancian Roldi
Pergunte sobre genética a Neil De Grasse Tyson. Vídeos do You tube. Acesso em 09 de junho de 2014, 08h30min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=U7ziyJobvgI.
PINKER, Steven. SEX ED. Revista The New Pepublic, em 14 de fevereiro de 2005. Acesso em 09 de junho de 2014, 11h35min. Disponível em: http://www.newrepublic.com/article/sex-ed.
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